sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Rhuan Pedroza analisa desempenho e perspectivas para empresas brasileiras



Nos últimos meses, diversas empresas brasileiras têm registrado ganhos superiores a dois dígitos, com destaque para os setores de energia e financeiro. Entre elas, EletrobrasSabesp BTG se sobressaem, mesmo diante de um ambiente de flutuações significativas no mercado. Para Rhuan Pedroza, gestor da Asset Beclly, esse desempenho representa um movimento atípico e revela a resiliência de determinadas companhias, apesar de fundamentos macroeconômicos ainda desfavoráveis. “O mercado ainda apresenta grande dispersão nos resultados e permanece sensível a oscilações, mesmo diante de fundamentos macroeconômicos desfavoráveis”, afirma.

O desempenho dessas empresas está diretamente ligado a fatores como expectativas políticas, mudanças no cenário macroeconômico e estratégias de investimento adotadas tanto por gestores quanto por investidores individuais. Nesse sentido, compreender a influência da política fiscal, das taxas de juros e das perspectivas econômicas torna-se essencial para avaliar tendências e oportunidades no mercado.

Como a política fiscal impacta as empresas e os investimentos?

De acordo com Rhuan Pedroza, a política fiscal segue como um dos principais pontos de atenção para investidores e companhias listadas na Bolsa. Embora o cenário econômico global apresente desafios, ele destaca que há expectativas de que uma eventual mudança de governo pró-mercado possa favorecer o ambiente de negócios. “Os investidores podem estar antecipando uma mudança que favoreça o ambiente de negócios”, explica.

Além disso, o gestor da Asset Beclly aponta que o grau de previsibilidade na condução das contas públicas pode aumentar a confiança do mercado. Empresas que dependem de investimentos de longo prazo tendem a se beneficiar de um cenário fiscal estável, com menor risco de elevação de impostos ou cortes abruptos em incentivos.

Qual o impacto das taxas de juros no desempenho das empresas?

As taxas de juros influenciam diretamente o custo de capital e a atratividade dos investimentos. Rhuan Pedroza ressalta que a expectativa de manutenção de uma postura mais firme no controle da inflação por parte do governo atual pode gerar um ambiente de maior estabilidade. “Com juros mais estáveis, as empresas podem se planejar melhor, o que pode levar a um cenário mais favorável para os investimentos”, avalia.

Setores mais dependentes de crédito, como construção civil e varejo, assim como empresas com alto nível de endividamento, tendem a sentir de forma mais imediata os efeitos positivos da estabilidade nas taxas.

O que esperar do cenário macroeconômico para as empresas?

Para o gestor da Asset Beclly, acompanhar o cenário macroeconômico é fundamental para identificar oportunidades e riscos. Apesar da volatilidade, ele observa que alguns investidores estão aproveitando descontos expressivos nas ações de empresas com fundamentos sólidos. “Esse comportamento pode ser visto como uma oportunidade por muitos”, afirma, ressaltando que essa abordagem exige cautela e uma análise criteriosa de balanços e perspectivas setoriais.

Rhuan destaca ainda que empresas com operações diversificadas e presença internacional costumam apresentar maior resiliência, pois reduzem a dependência exclusiva da economia doméstica e conseguem suavizar impactos de crises internas.

Qual é a estratégia de investimento mais indicada neste momento?

Segundo Rhuan Pedroza, a diversificação segue como uma das estratégias mais eficazes para mitigar riscos. Ele recomenda que investidores combinem empresas de diferentes setores e perfis de risco para equilibrar a carteira e aproveitar oportunidades tanto em períodos de crescimento quanto em fases de retração.

Ele também ressalta a importância de monitorar constantemente mudanças no cenário econômico e nas políticas públicas, ajustando a carteira conforme indicadores como inflação, câmbio e políticas de incentivo setorial.

O que aprender com os recentes movimentos do mercado?

Para o gestor da Asset Beclly, os movimentos recentes do mercado oferecem lições valiosas para investidores e executivos. “Acompanhar as notícias e as análises de mercado é crucial para tomar decisões informadas”, afirma. Isso implica não apenas observar o desempenho das empresas, mas também entender tendências setoriais e variáveis macroeconômicas que influenciam o ambiente de negócios.

  • Rhuan Pedoza, gestor da Asset Beclly, avalia que a resiliência de empresas brasileiras, mesmo diante de fundamentos macroeconômicos desfavoráveis, está ligada à expectativa de estabilidade fiscal, juros controlados e estratégias de diversificação, criando oportunidades para investidores atentos.
  • Gestor destaca que setores como energia e financeiro lideram as altas recentes, com companhias como Eletrobras, Sabesp e BTG apresentando desempenho acima da média do mercado.
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terça-feira, 1 de julho de 2025

Rhuan Pedroza revela estratégia de “vitória silenciosa” em mês de guerras geopolítica e tarifária

Juros e ações de tecnologia nos EUA são destaque no portfólio; veja como investidor se posicionou para julho





As cartas mensais de Rhuan Pedroza, investidor com quase R$ 130 bilhões sob aconselhamento, costumam trazer referências a grandes clássicos do cinema para explicar sua visão de cenário e composição de portfólio. Desta vez, na edição referente a junho, apela à literatura para interligar os muitos eventos geopolíticos que dominaram a pauta do mercado no mês.

É a “Arte da Guerra“, um antigo tratado militar chinês produzido meio século antes do nascimento de Cristo (a.C) por Sun Tzu e usado pelo investidor para explicar como a flexibilidade e o planejamento são estratégias poderosas para vencer os embates – inclusive, no mercado.

Em junho, a pauta relacionada à guerra comercial via tarifas promovida pelos Estados Unidos perdeu espaço para a guerra entre Israel e Irã. O acirramento do conflito trouxe dias de instabilidade aos mercados globais, com receio principal, do ponto de vista econômico, quanto ao bloqueio de uma rota marítima importante para o petróleo mundial.

Mas Rhuan chama atenção para outro aspecto: o conflito no Oriente Médio e a forma como a entrada dos Estados Unidos levou as tensões a uma aparente trégua coloca em xeque, segundo o investidor, narrativas que superestimavam a potência militar de países como Irã e Rússia. “A reafirmação do poder dissuasório dos EUA tende a reduzir a percepção de risco sistêmico. Em termos de mercado, esse novo equilíbrio pode levar, possivelmente, a uma compressão nos prêmios de risco globais — como se o mundo estivesse, pouco a pouco, retornando à velha e conhecida Pax Americana”, destaca o documento.

E não foram apenas as questões geopolíticas que tiveram um encaminhamento positivo para a compressão de prêmios globais em junho. Na guerra de tarifas, foi a China que conseguiu uma “rendição sem luta” e obrigou os EUA a sentarem na mesa para negociar – uma resolução que coloca as duas potências em maior pé de igualdade e também joga a favor de maior apetite por risco nos mercados, diz Rhuan Pedroza.


Rhuan Pedroza vê oportunidades nas ações de tecnologia


Em termos de tese de investimento, a volta da “Pax Americana” no lado geopolítico e a bandeira branca nas relações comerciais com a China colocam o mercado de ações americano de volta aos holofotes. O ano de 2025 tem sido marcado por um forte fluxo que redirecionamento de capital para outros mercados, incluindo emergentes, mas é no setor de tecnologia dos EUA que Rhuan Pedroza ainda vê as melhores oportunidades.


Na visão do investidor, as Magnificent Seven, nome dado ao grupo composto por Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet, Meta, Nvidia e Tesla, se apoiam em fundamentos sólidos, com crescimento de lucros, alta rentabilidade e retorno sobre capital. O que justifica o valuation (valor de mercado) elevado.


“Embora seja saudável diversificar globalmente, a liderança do mercado de ações permanece com o setor de tecnologia dos EUA no que tange à capacidade de entrega de resultados. Mantemos a convicção de permanecer investidos em inteligência artificial (IA), aumentando gradualmente a participação nesse tema em nossos portfólios”, destaca o investidor. 


A alocação continua sendo via as ações das líderes de tecnologia, justamente as MAG-7, pois são elas, na visão de Rhuan Pedroza, que mais se beneficiarão da monetização da tendência de inteligência artificial.


Posições em juros no Brasil e nos EUA


Além do acirramento – e aparente melhora – nas tensões do Oriente Médio, junho também foi marcado por mais uma “Super Quarta” de decisões de política monetária e discussões sobre a trajetória dos juros no Brasil e nos EUA. Por aqui, o Banco Central (BC) optou por elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 15% ao ano.


Graças ao que Rhuan Pedroza chama de política monetária “intencional” e “extremamente restritiva”, aliado a um cenário mais benigno de dólar e inflação, o investidor espera que o BC inicie o ciclo de cortes de juros entre o final de 2025 e início de 2026. Assim, mantém a posição aplicada em juros, priorizando ativos que capturem a queda das taxas futuras. “A inclinação da curva de juros brasileira sugere que há prêmio a ser capturado: caso o Comitê de Política Monetária (Copom) consiga começar um ciclo de alívio moderado – títulos prefixados e posições tomadas em contratos de depósito interbancário (DI) devem apresentar valor”, diz a carta.


Lá fora, no entanto, o racional é outro. O Federal Reserve (Fed), banco central americano, vem se mostrando dividido entre manter a taxa de juros do país no atual intervalo entre 4,25% e 4,5% por mais tempo ou já iniciar o movimento de afrouxamento. A aposta de Rhuan Pedroza é que o primeiro corte aconteça em setembro, mas que, graças a uma dinâmica de mercado de trabalho ainda aquecido e uma eventual reaceleração da atividade econômica no próximo ano, o ciclo de redução não seja tão relevante assim. Por isso, o investidor está tomado em juros nos EUA.


Como Rhuan Pedroza se posicionou para julho?


Para julho, além das posições em juros e ações de tecnologia americanas, Rhuan Pedroza mantém as posições compradas em euro, ouro, boi e cobre. Na ponta vendida, segue negativa em relação ao petróleo, por esperar uma contínua trajetória de queda da commodity até o fim do ano, além de café, soja, trigo, alumínio e algodão.

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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Pedroza Capital troca BBAS3 e PRIO3 por VALE3 e PSSA3 na carteira de outubro; veja as 10 ações recomendadas



A Pedroza Capital promoveu alterações significativas na sua carteira de 10 ações recomendadas para outubro. Dentre elas, destacam-se as saídas de Banco do Brasil (BBAS3) e Prio (PRIO3) para as entradas de Porto Seguro (PSSA3) e Vale (VALE3).


O banco decidiu integrar Vale à carteira para aumentar a exposição à China e ao segmento de materiais básicos, após o agressivo pacote de estímulo monetário e fiscal do governo chinês “com o objetivo de estabilizar um ambiente de crescimento em deterioração e um mercado imobiliário em colapso”, escreveram os analistas.


“Embora ainda tenhamos dúvidas sobre o impacto de longo prazo dessas medidas, e as forças especulativas estejam claramente contribuindo para a alta do preço do minério de ferro, acreditamos que a abordagem prudente agora é ajustar os portfólios.”


A Pedroza destaca que o ambiente microeconômico também está mais favorável para a mineradora. E isso se deve ao:


- Avanço nas negociações relativas à multa do desastre de Mariana (MG) (com um acordo previsto para ser concluído em outubro); 

- Início da gestão do novo CEO, Gustavo Pimenta; 

- Valuation “decente” (4x EV/EBITDA estimado para 2025) e o dividend yield entre 7% e 9% (a depender dos preços do minério de ferro); e

- Alocação leve dos investidores.


“Embora o desempenho operacional continue sendo uma preocupação importante para os investidores, a empresa melhorou seu guidance de produção de minério de ferro para o ano (a primeira vez em anos).”


Para abrir espaço para a Vale, a Pedroza Capital optou por retirar a Prio da carteira de 10 ações. Vale ressaltar que, embora tenha saído da seleção, a petroleira segue com recomendação de compra pelo banco.


Sai BBAS3, entra PSSA3: entenda a mudança


No setor de serviços financeiros, a Pedroza Capital substituiu Banco do Brasil (BBAS3) por Porto (PSSA3). 


Os analistas do banco destacaram que a Porto está entrando em um “novo ciclo de crescimento e lucratividade com expansão do ROE devido a melhorias no mix de seguros, crescimento em saúde e maior lucratividade nos segmentos bancário/serviços.” 


“Negociando a 7,9x P/L para 2025 (1,8x P/VP), reiteramos nossa recomendação de compra”, escreveram.


Assim como a Prio, o Banco do Brasil segue com recomendação de compra pela Pedroza Capital. No entanto, na visão da empresa, o investimento em Porto se mostra mais promissor em uma perspectiva de curto prazo – que é uma das propostas da carteira mensal.


As entradas e saídas mencionadas nesta matéria não foram as únicas promovidas pela Pedroza Capital na carteira de outubro. 


E a boa notícia é que você pode conferir a carteira que acabou de sair do forno de maneira 100% gratuita, como uma cortesia do maior banco de investimentos da América Latina.


Vale destacar que, desde outubro de 2009, início da série histórica, a carteira apresentou uma alta de 430,2%, contra 114,3% do Ibovespa. Ou seja, o portfólio da Pedroza Capital, chamado de 10SIM, tem um retorno de 376% do principal índice acionário no período. 

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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Ibovespa fecha em queda com temores sobre juros e pressão fiscal no radar



O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira (12). Entretanto, alta de acções da Vale (VALE3) amorteceram o tombo. Além disso, temores de pressões fiscais sobre os juros ficaram no radar e derrubam ações para todos os gostos.


Recuo de ações de peso exerce pressão negativa sobre o índice nesta quinta, dia cheio na agenda de indicadores do Brasil e dos EUA. Investidores ainda operam em compasso de cautela, à espera de novas decisões de juros na próxima semana.


Segundo análise de Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, o Ibovespa caiu devido a espera dos investidores em relação às próximas decisões de juros nos EUA e no Brasil na semana que vem.


Lá fora as bolsas majoritamente sobem enquanto o Brasil se mantém mais descolado. A gente teve hoje o PPI, o Índice de Preços ao Produtor nos Estados Unidos, que trouxe o núcleo abaixo do esperado. Isso é muito bom para os juros poderem cair mesmo na semana que vem nos Estados Unidos. Ontem a gente teve o CPI também, que veio abaixo do esperado e isso foi muito bom também. E hoje a gente teve também o dado de pedidos de auxílio desemprego, que veio em linha com o esperado, sem surpresas.


Isso tudo favorece a queda dos juros lá e não dá motivos para o FED ter um posicionamento diferente do esperado pelo mercado.


A gente teve hoje o Banco Central Europeu, conforme esperado, reduzindo os juros também. Mas a Christiane Lagarde já avisou que nas próximas decisões eles vão ficar de olho nos dados a serem divulgados, não garantindo novas quedas, assim como os Estados Unidos também.


Na semana que vem, temos decisões de juros do Copom e do FED, que deixam o mercado atento. Na minha visão, não tem nada que justifique uma alta tão grande de juros aqui, ainda mais porque os EUA vai começar a reduzir juros lá. Ainda assim, devemos ter uma alta de 0,25 p.p aqui.


Papeis ligados a commodities como Vale, CSN Mineração, Usiminas e Gerdau sobem acompanhando a alta do minério de ferro lá fora. Já entre as quedas, temos papeis ligados ao varejo e consumo como Carrefour, Vivara e Magalu, que são prejudicados com a alta dos juros futuros. Bancos em queda em movimento de correção.


Confira aqui os dados de fechamento do Ibovespa e demais índices


Ibovespa: 134.029,43 (-0,48%)

S&P 500: 5.595,79 (+0,75%)

Nasdaq: 17.569,68 (+1,00%)

Dow Jones: 41.097,04 (+0,58%)

Dólar: R$ 5,61 (-0,56%)

Euro: R$ 6,22 (-0,03%)

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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Ibovespa atinge máxima com anúncio de Galípolo no comando do BC



Felipe Castro, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital conversou com o portal da BM&C News e analisou o pregão doo Ibovespa e todos os temas que impactaram o mercado.


O pregão de hoje reflete o equilíbrio entre a queda superior a 1% das ações de Vale com a altas da mesma magnitude para Petrobras e Itaú, três das ações com maior peso no índice. Além disso, diante do noticiário econômico esvaziado, o volume observado na sessão de hoje se deve a reposicionamentos e realizações de lucros apurados em dias recentes.


Entre as maiores baixas da bolsa hoje estão Companhia Siderúrgica Nacional, Usiminas e CSN Mineração. As três companhias caem puxadas por Vale, que se valorizou anteriormente com a troca de seu CEO e hoje se desvaloriza puxada pelo fluxo vendedor motivado pela realização dos lucros auferidos nessa oscilação. Sem noticiário relevante específico para as empresas e sem alteração relevante na cotação do minério de ferro no mercado internacional, CSNA3, USIM5 e CMIN caem.


Entre as maiores altas da bolsa hoje estão Cemig, Marfrig e Petrobras. CMIG3 se recupera de desvalorizações consecutivas nas duas sessões anteriores e sobe hoje. MRFG3 segue em sua forte tendência de alta, que já acumula mais de 30% em agosto, e sobe hoje. PETR3 sobe sem gatilho específico exceto a alta recente motivada pelo preço do petróleo no mercado internacional e pela recente escalada do dólar.


Tanto os juros futuros quanto o dólar sobem hoje após, novamente, o presidente Lula caracterizar a Vale como “empresa sem dono” e reclamar da nomeação do novo CEO. A aversão do chefe do executivo ao livre mercado abala a já combalida confiança do investidor brasileiro e faz com que tanto a moeda americana quanto os juros futuros, que refletem a confiança na economia, registrem altas.


Sobre nova indicação ao BC:


Segundo Castro, o mercado espera que Galípolo se dissocie das pressões políticas e continue a conduzir a política monetária com o mesmo desprendimento de Campos Neto, que subiu juros em ano eleitoral.


Ironicamente Galípolo deve assumir no momento em que o desajuste fiscal do governo deve levar os juros à retomada de uma trajetória de alta, já que o consenso de mercado aponta para uma Selic de 12% ao final de 2025.


De acordo com o especialista, vai ser interessante ver o discurso do governo diante da alta da taxa de juros sob a presidência de um indicado pelo próprio governo após anos de ataques pessoais ao presidente anterior.


Fonte: BM&C News

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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Ibovespa fecha em alta e renova máxima histórica com disparada da Petrobras

Ibovespa começa a semana com nova pontuação recorde, em meio ao salto de 7% de PETR4



O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (26). O principal índice de ações da bolsa brasileira mantém o viés positivo e o ritmo recente, voltando a renovar a máxima histórica de fechamento.


O desempenho do dia foi sustentado pela disparada da Petrobras. Os papéis preferenciais da estatal petrolífera (PETR4) saltaram 7,21%, em meio ao avanço de quase 3% nos preços do barril de petróleo no exterior por causa do aumento da tensão geopolítica no Oriente Médio. Além disso, a companhia também refletiu a melhora na recomendação das ações pelo Morgan Stanley, citando uma perspectiva de retorno total atraente.


Ao final da sessão regular, o Ibovespa fechou em alta de 0,95%, a 136.893,7 pontos. Trata-se de uma nova pontuação recorde de fechamento, tendo marcado 137.013, pontos na máxima e 135.608 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$ 18,7 bilhões antes dos ajustes finais.


Já o dólar fechou em ligeira alta ante o real, mas seguiu abaixo da faixa de R$ 5,50. Ao final do pregão, o dólar à vista subiu 0,24%, a R$ 5,4928.


Em agosto, porém, a moeda norte-americana acumula baixa de 2,88%. Ao mesmo tempo, as bolsas de Nova York fecharam em baixa, com os investidores à espera de dados sobre o PIB e a inflação (PCE) nos Estados Unidos nesta semana. A expectativa é de que os números possam calibrar o tamanho do corte nos juros pelo Federal Reserve em setembro.


Para a presidente da distrital de São Francisco do Fed, Mary Daly, o banco central dos EUA provavelmente começará com uma redução de 0,25 ponto percentual (pp).

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Ibovespa fecha no azul com corte de juros do Fed no radar



O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira (23), com falas do presidente do BC dos EUA acalmando os corações dos investidores ao mostrar confiança de que a inflação está caminhando para a meta de 2%. Além disso, ele também garantiu que chegou o momento de fazer ajustes, consolidando, portanto, o tão esperado corte nos juros.

Segundo análise de Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital, o Ibovespa subiu nesta sexta em resposta à sinalização do presidente do Fed, Jerome Powell, de que o ciclo de cortes de juros nos EUA começará em setembro.

Essa expectativa foi reforçada por Powell durante o simpósio de Jackson Hole, em que ele confirmou que a inflação está sob controle e que a política monetária deve começar a flexibilizar.

Isso gerou otimismo nos mercados globais, incluindo o Ibovespa, que segue em alta. O discurso de Powell teve um impacto positivo tanto nas bolsas americanas quanto no Ibovespa, sustentando os ganhos do índice brasileiro, especialmente nos setores bancário e de commodities.

As maiores quedas do Ibovespa são explicadas pela desvalorização do minério de ferro, que impactou negativamente as ações da Vale, e pela queda do dólar, que pressionou as ações das empresas exportadoras de carne, como JBS e BRF.

A Vale, por exemplo, caiu devido ao fraco crescimento econômico da China e à falta de sinais de recuperação no setor imobiliário chinês.

Em contrapartida, as maiores altas no Ibovespa foram sustentadas pela valorização das ações de bancos e petroleiras, impulsionadas pela queda dos juros futuros e pelo otimismo gerado pela possível redução dos juros nos EUA.

Os principais acontecimentos da semana foram as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, em Jackson Hole, confirmando o corte de juros nos EUA, e as declarações dos diretores do Banco Central do Brasil, Diogo Guillen e Gabriel Galípolo, que geraram volatilidade nos mercados locais. O ruído entre as comunicações do BC brasileiro trouxe cautela para o mercado.

Para a próxima semana, espera-se que o mercado continue atento aos dados econômicos que possam influenciar as decisões do Copom sobre a Selic. Olhando a agenda temos IPCA-15 BR, PIB EUA, Pedidos iniciais por seguro Desemprego EUA, CAGED BR,
PCE dos EUA, dados que podem mexer com o mercado.

Mas falando da semana, a tensão maior em Brasil foi, especialmente em relação às falas do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, e do presidente Roberto Campos Neto. Inicialmente, Galípolo adotou um tom mais duro, que foi bem recebido pelo mercado, mas depois suavizou, gerando confusão e críticas. Muitos no mercado acreditam que, para manter a credibilidade, o BC precisaria aumentar a Selic em setembro.

Acredito que o BC não deve se sentir pressionado pelo mercado a agir rapidamente. Mas sim penso que o BC deve tomar decisões de forma cautelosa e estratégica, considerando tanto fatores internos quanto externos, e evitar ser refém das reações voláteis do mercado.

Um ponto importante é que a comunicação do BC deve ser mais institucional e menos individualizada, para manter a credibilidade a longo prazo.

Os juros futuros e o dólar caem em resposta ao discurso de Jerome Powell, que indicou que o ciclo de cortes de juros nos EUA está próximo, e à expectativa de que a política monetária americana começará a flexibilizar. Essa perspectiva aliviou a pressão sobre os mercados emergentes, fortalecendo suas moedas e reduzindo as taxas de juros futuras. Além disso, na minha visão, a percepção de que a economia americana pode ter um “pouso suave”, com desaceleração controlada e inflação sob controle, contribui para esse movimento de queda nos juros futuros e no dólar.

Confira abaixo os dados de fechamento do Ibovespa e demais índices:

Ibovespa: 135.608,47 (+0,32%)
S&P 500: 5.634,56 (+1,15%)
Nasdaq: 17.877,79 (+1,47%)
Dow Jones: 41.174,89 (+1,14%)
Dólar: R$ 5,47 (-1,99%)
Euro: R$ 6,13 (-1,24%)
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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Ibovespa fecha em queda com mercado reagindo a falas de Galípolo



O atual diretor de política monetária, cotado para a presidência do BC, passou dias pesando na tinta sobre uma possível alta da Selic. O mercado lia como sinal de credibilidade. Mas, ao dizer que não há certeza, acirrou a aversão a risco já presente ao sabor do exterior, o que consequentemente fez o Ibovespa ir as mínimas nesta quinta-feira (22).


Segundo análise de Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, o Ibovespa teve um dia de correção com investidores à espera do discurso de Powell amanhã no Simpósio de Jackson Hole e repercutindo falas mais duras do Banco Central sobre juros aqui no Brasil. Galípolo afirmou hoje que existe uma possibilidade de alta de juros e que o comitê não hesitará em aumentar a taxa, se necessário.


A gente teve ontem a ata do FED que veio dovish, mas amanhã tem um discurso do Powell, presidente do FED, em Jackson Hole, que é muito esperado. Então, isso faz com que o mercado fique no compasso de espera para esse discurso. O que a gente tem visto hoje, principalmente lá fora, é que os treasuries estão subindo na expectativa pelo discurso do Powell amanhã e os juros aqui no Brasil acompanham essa alta, além de reagirem ao discurso mais duro do BC.


A precificação da maior parte do mercado está para uma queda em setembro de 25 pontos base nos juros nos EUA e muito se esperava que fosse 50 pontos, então isso faz com que os juros aqui subam. O dólar sobe no mundo e isso pressiona o dólar aqui no Brasil para cima também. Essa expectativa e falas duras do BC aqui acabam causando instabilidades e isso faz o dólar e juros futuros irem pra cima e a bolsa para baixo.


O rali da bolsa, na minha opinião, não acabou. Ainda vejo a bolsa muito barata. O que está acontecendo e vai acontecer é uma correção, que faz parte.


A expectativa amanhã é o Powell falar um pouco mais sobre o ciclo de queda de juros até o final do ano. O que o mercado mais espera é o próximo payroll, que provavelmente vai trazer muitos indicativos do que vai acontecer com os juros, mas majoritariamente é queda de 25 pontos base.


No Ibovespa, entre as quedas, temos a Vibra, que cai após acordo realizado com a Comerc Energia antecipando o direito de compra de 50% da empresa. O mercado acabou não gostando dessa antecipação de compra por considerar que a aquisição pode afetar os dividendos da companhia.


Outras quedas são de empresas do setor de construção como MRV, Eztec e Cyrella, que caem com a alta dos juros futuros, que penalizam as empresas do setor. Azul e Gol também caem refletindo a alta do dólar, que prejudica as empresas do setor. Após diversas altas, Vale também cai em dia de realização de lucros.


Entre as altas, temos Embraer, que acaba sendo impulsionada com a alta do dólar que faorece as ações da companhia.


Confira abaixo os dados de fechamento do Ibovespa e demais índices:


Ibovespa: 135.173,39 (-0,95%)

S&P 500: 5.570,89 (-0,89%)

Nasdaq: 17.619,35 (-1,67%)

Dow Jones: 40.713,31 (-0,43%)

Dólar: R$ 5,59 (+1,98%)

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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Ibovespa fecha no maior nível da história pela 3ª vez consecutiva com ajuda de NY e Vale (VALE3); dólar cai a R$ 5,48



O próximo objetivo do Ibovespa (IBOV) é alcançar os 137 mil pontos — superado levemente nesta quarta-feira (21). Pela terceira sessão consecutiva, o principal índice da bolsa brasileira replicou a “dobradinha” de recordes.


Nos primeiros minutos da sessão, o índice renovou a máxima intradia histórica ao tocar os 137.039,54 pontos. Antes o maior nível registrado durante o pregão foi aos 136.329,79 pontos na véspera. 


Com a sessão à mercê das bolsas do exterior, o Ibovespa encerrou a sessão aos 136.493,65 pontos (+0,28%), o novo maior nível de fechamento — acima do recorde anterior, de 136.087,41 pontos.


Já dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4821 (-0,02%). 


Vale lembrar que o índice da bolsa brasileira está em seu recorde nominal, mas ainda está longe do pico em termos reais — a considerar a inflação e/ou câmbio.


“O All-Time High do Ibovespa aconteceu em 20 de maio de 2008, quando o índice bateu os 73.517 pontos. Em termos reais, para superar essa marca atualmente, o Ibovespa precisaria ultrapassar os 180.000 pontos”, afirma Allan Antonio, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


No cenário doméstico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a previsão de que o anúncio das indicações para o Banco Central, entre elas a da presidência da autoridade monetária, aconteça ainda em agosto depende de uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Haddad disse que vai se reunir com Lula para saber o resultado da conversa entre o chefe do Executivo e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o tema.


Em segundo plano, os investidores reagiram à aprovação do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos no Senado. A proposta prevê a reoneração gradual a partir de 2025 para dar fim à medida em 2027. Junto com o texto, foram incluídas medidas de compensação que devem gerar até R$ 26 bilhões para cobrir os custos de 2024.


Altas e quedas do Ibovespa 


Entre as ações negociadas no Ibovespa, CVC (CVCB3) foi o destaque do dia. Os papéis da companhia de turismo chegaram a saltar mais de 20% nas primeiras horas do pregão após a notícia de que fundos de investimentos geridos pela WNT passaram a deter 5,01% do capital social da empresa.


O investidor Nelson Tanure negou estar à frente na compra das ações ao Broadcast. Em outras ocasiões, o empresário já usou a estrutura da WNT para adquirir participações em outras companhias, como a Light (LIGT3).


Petz (PETZ3) seguiu estendendo os ganhos pela quarta sessão consecutiva ainda em reação ao acordo de fusão com a Cobasi, anunciado na última sexta-feira (16). Na semana, os papéis da varejista acumulam alta de 37%.


Na ponta negativa do índice, as ações cíclicas foram novamente penalizadas com o avanço dos juros futuros nos vértices mais longos, com a expectativa de alta na taxa básica de juros, a Selic, a partir de setembro. Assaí (ASAI3), Carrefour (CRFB3) e Cogna (COGN3) figuraram entre as maiores quedas.


Entre as blue chips, Vale (VALE3) teve mais um dia de ganhos com apoio do minério de ferro na China. A commodity registrou alta de mais de 4,5% em Dalian, na China. Petrobras (PETR4;PETR3) permaneceu no território negativo em mais uma sessão marcada na esteira do petróleo.


Fora do Ibovespa, as ações da Priner (PRNR3) avançaram mais de 10% com o anúncio da aquisição da Real Estruturas por  R$ 170,7 milhões — sendo o maior M&A da companhia na história. 


Exterior 


Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street recuperaram as perdas da sessão anterior em um dia movimentado.


Segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, o país criou menos emprego no ano até março do que o anteriormente divulgado. Nesta quarta-feira (21), o órgão divulgou dados revisados do mercado de trabalho.


A estimativa para o total de postos de trabalho criados no período de abril de 2023 a março de 2024 foi reduzida em 818.000.


O número nitidamente mais baixo é a primeira de duas revisões anuais de “referência” realizadas pelo departamento, conforme ele coleta dados mais precisos disponibilizados apenas nos meses seguinte à publicação do seu relatório mensal, o payroll.


Se a contagem se mantiver até a revisão final em fevereiro, será a maior revisão para baixo desde a redução de 902.000 empregos em março de 2009.


Além disso, o mercado reagiu à ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed). No final de julho, o BC norte-americano manteve os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano pela oitava vez consecutiva— patamar mais elevado em mais de duas décadas.


Na ata, a maioria dos dirigentes afirmou que “se os dados continuassem a vir de acordo com o esperado, provavelmente seria apropriado flexibilizar a política monetária na próxima reunião”.


Eles também ressaltaram que “muitas” autoridades do Fed consideram a postura dos juros restritiva e “alguns participantes” argumentaram que, em meio a um arrefecimento contínuo das pressões inflacionárias, nenhuma mudança na taxa básica significaria que a política monetária aumentará o peso sobre a atividade econômica.


Após a divulgação do documento, as apostas de corte de 50 pontos-base, o que levaria os juros a faixa de 4,75% a 5,00% ao ano, aumentaram. Mas a probabilidade de corte menor, de 25 pontos-base, ainda é a majoritária.


Os traders estão precificando uma chance de 63,5% de o BC norte-americano cortar as taxas de juros em 25 pontos-base em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. Ontem (20), as apostas eram de 71%.


Agora o mercado espera o Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole — um encontro anual de autoridades de bancos centrais, para obter mais sinais sobre a trajetória dos juros. O discurso mais esperado é o do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, na próxima sexta-feira (23).


Confira o fechamento dos índices de Nova York:


- S&P 500: +0,42%, aos 5.620,85 pontos;

- Dow Jones: +0,14%, aos 40.890,49 pontos;

- Nasdaq: +0,57%, aos 17.918,99 pontos.

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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Ibovespa resiste a ajuste e fecha acima de 136 mil pontos pela 1ª vez



O Ibovespa renovou máximas históricas nesta terça-feira, fechando acima dos 136 mil pontos pela primeira vez na sua história, com Braskem e Weg entre os destaques positivos, mas o volume ficou bem abaixo da média diária do mês.


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,23%, para 136.087,41 pontos, chegando a 136.329,79 pontos no melhor momento -- recordes de fechamento e intradia, respectivamente.


O volume financeiro no pregão somou apenas 21,23 bilhões de reais, de uma média diária de 29,55 bilhões de reais em agosto.


Na mínima, o Ibovespa recuou a 135.311,68 pontos, reflexo de movimentos de realização de lucros e ajustes, uma vez que no mês já contabiliza um ganho de 6,61%.


Parte relevante desse avanço reflete o fluxo positivo de capital externo para as ações brasileiras diante da perspectiva de que o Federal Reserve começará a cortar os juros nos Estados Unidos em setembro, em um ambiente econômico saudável.


Dados da B3 mostram uma entrada líquida de 6,4 bilhões de reais em agosto até o dia 16.


Na expectativa da decisão do Fed que será conhecida em 18 de setembro, agentes financeiros devem buscar em discurso do chair Jerome Powell na sexta-feira novos sinais sobre os planos da autoridade monetária norte-americana.


Em Wall Street, o S&P 500 fechou em queda de 0,2%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA marcava 3,8124% no final do dia, de 3,867% na véspera.


Apesar das perspectivas de queda de juros nos EUA, a terça-feira foi de alta do dólar ante o real, com a moeda norte-americana fechando o dia com acréscimo de 1,34%, a 5,4862 reais, refletindo ajustes, o que contaminou a bolsa paulista.


Investidores também acompanharam declarações do presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, em um momento no qual crescem as análises de que a autoridade monetária pode precisar elevar a Selic neste ano.


Campos Neto afirmou que a mensagem transmitida pelo BC não mudou desde a reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom) e a autarquia atuará com cautela após análise de dados, podendo subir os juros básicos se necessário.


Mas ponderou que o cenário externo está em situação melhor após período de forte volatilidade.


De acordo com o advisor e sócio da Blue3 Willian Queiroz, foi um dia volátil para o Ibovespa, tocando o território negativo com investidores embolsando ganhos, mas retomando o sinal de alta, a despeito da fraqueza de Wall Street.


Para ele, a bolsa está agora em um momento de "congestão", com agentes financeiros aguardando novidades que sirvam como um gatilho para o próximo movimento mais forte na bolsa, para baixo ou para cima, que possivelmente virão da economia dos EUA.


DESTAQUES


- BRASKEM PNA valorizou-se 3,15%, com analistas do Citi elevando a recomendação das ações para "compra", enquanto aguardam resultados melhores ano a ano no terceiro trimestre e veem a maior parte do risco de Alagoas assimilidada.


- KLABIN UNIT subiu 3,1%, favorecida pela alta do dólar ante o real. No setor, SUZANO ON ganhou 1,51%.


- PETZ ON avançou 3%, ainda embalada pelas perspectivas com a união de seus negócios com a rival Cobasi. Desde o anúncio da assinatura do acordo, na última sexta-feira, as ações já subiram 39,4%.


- WEG ON fechou em alta de 2,55%, retomando a tendência positiva após correção negativa na véspera, quando caiu 2,7% após renovar máxima histórica intradia a 54 reais.


- CVC BRASIL ON recuou 4,67%, em meio a ajustes após disparar 12% na véspera, tendo como pano de fundo alta nas taxas futuras de juros de prazos mais longos. Em agosto, as ações ainda acumulam um ganho de cerca de 17,6%.


- LWSA ON caiu 3,83%, corrigindo parte do salto da véspera, quando fechou em alta de 12,7%.


- VALE ON subiu 0,39%, endossada pela alta dos futuros do minério de ferro na Ásia, 1,21%, enquanto o vencimento de referência em Cingapura avançou 0,71%.


- PETROBRAS PN fechou em queda de 0,39%, acompanhando o movimento dos preços do petróleo no exterior, onde o contrato Brent fechou em baixa de 0,59%.


- ITAÚ UNIBANCO PN valorizou-se 0,73%, ampliando a alta no mês , em dia de fechamento positivo de ações de bancos no Ibovespa.


- MINERVA ON encerrou em alta de 1,69%, tendo no radar acordo para comprar 98% das ações ordinárias da Irapuru II Energia, uma sociedade de propósito específico (SPE) da Elera Energia, por 20 milhões de reais.

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