O mercado brasileiro foi pressionado pelo petróleo em baixa e às vésperas de novo relatório de produção, e a Petrobras.
No cenário local, segundo a sócia da AVG Capital, o que pesa é a insegurança em relação ao fiscal. “O corte dos R$ 15 bi que foi divulgado não está tão claro e a probabilidade de que não será possível chegar nesse número pode trazer oscilação. No entanto, o governo disse que pode congelar emendas parlamentares para cumprir com o arcabouço fiscal, então há sinais de que o governo possa cumprir o arcabouço, o que pode dar uma confiança maior para o país e acalmar o mercado”.
Sobre as ações, a especialista destacou duas que surpreenderam em dia de baixa. “A 3R Petroleum tem alta devido a decisão do Banco Santander de ter a petroleira como principal aquisição do setor. Lojas Renner em alta devido a recomendação de compra do JPMorgan da ação a curto prazo”.
Do lado negativo, “Magazine Luiza em queda, junto com outras ações do setor de varejo como PCAR3 e PETZ3, devido ao aumento na expectativa de inflação”. Após esse destaque, outro fator de grande destaque é para a Petrobras, que cai em meio ao tombo do petróleo no mercado externo e também à possível oferta da estatal por participação em campo de Mapone, na Namíbia.

