Brasil abre 201.705 vagas formais de trabalho em junho, mostra dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
“Com desaceleração, o nível de geração de emprego no Brasil segue forte, o que corrobora nossa projeção de desaceleração gradual do ritmo da atividade doméstica (que ainda deve ter PIB forte no 2T24, atualmente projetado em +0,7%)”, avalia o economista Rhuan Pedroza.
Abertura de Vagas Supera Expectativas
Ainda segundo análise de Rhuan Pedroza, a geração de 201,7k postos de trabalho (s/sazonalidade o saldo foi de 161,4k postos de trabalho), é um dado melhor que o registrado no mês anterior.
“Ainda observamos efeito negativo das enchentes no Rio Grande do Sul no mercado de trabalho, com o estado ainda registrando saldo negativo de vagas (mas em ritmo menor que o observado em maio). A média móvel de 3 meses foi de 170k postos de trabalho gerados, desacelerando em relação a maio”, diz o economista.
Setores Econômicos em Alta
Os cinco principais setores econômicos apresentaram crescimento no número de vagas. O setor de serviços liderou com a abertura de 87.708 postos de trabalho, seguido pelo comércio com 33.412 vagas. A indústria e a agropecuária também contribuíram positivamente, enquanto a construção civil adicionou 21.449 novas vagas.
São Paulo se destacou como o estado com o maior número de vagas criadas, totalizando 47.957 novos postos, um aumento de 0,34% em relação ao mês anterior. Em contraste, o Rio Grande do Sul, impactado por enchentes severas em maio, foi a única unidade federativa a apresentar saldo negativo, com uma perda de 8.569 postos de trabalho, uma queda de 0,30%.

