Cerca de 80% do total de vulnerabilidades foi relatada no iPhone, enquanto o Android, Windows Phone e Blackberry, juntos, têm menos de 20%
Sabe-se que os smartphones Android, por representarem a maior fatia do mercado global de smartphones e contar com um maior volume de aplicativos disponíveis, é alvo fácil de ameaças virtuais em relação ao iPhone. Mas um estudo realizado pelaSourceFire descobriu que o iPhone não apenas é mais vulnerável do que o Android, como também o é em relação ao Windows Phone e Blackberry. Todos os três juntos.
De acordo com Yves Younan, engenheiro da SourceFire, o índice de vulnerabilidades do dispositivo da Apple cresce continuamente, mesmo com a liberação sistemática de atualizações de segurança. É importante observar que o estudo levou em conta as vulnerabilidades dos sistemas operacionais, e não a quantidade de pragas virtuais desenvolvidas para cada sistema.
O iPhone apresentou 81% do total de vulnerabilidades elencadas, enquanto o Android tem apenas 9%, o Windows Phone conta com 6%, e os aparelhos Blackberry têm 4%. A fatia temporal dos sistemas pesquisados é entre 2007 e 2013, desde o início do mercado de smartphones. Outros SOs menos populares ou em declínio, como o Bada e o Symbian, não foram considerados.
Uma das possíveis causas para a quantidade de vulnerabilidades encontradas no iPhone, é que os cibercriminosos têm de utilizar outros métodos que não a publicação de aplicativos e outros itens na iTunes App Store - uma vez que a Apple é extremamente criteriosa com o conteúdo de sua loja oficial. Assim, seria necessário encontrar outras maneiras de invadir o aparelho do usuário.
Essa conclusão indica que, nos aparelhos com o sistema operacional do Google, é mais fácil ter acesso remoto via aplicativos infectados na Google Play. Mas outro levantamento aponta que apenas 0,5% dos malwares para Android vêm da loja de aplicativos, portanto os criminosos também teriam de encontrar meios alternativos. É possível, no entanto, que as vulnerabilidades do Android sejam mitigadas pelo fato de o sistema ser de código aberto, e que a sua principal vulnerabilidade seja, na verdade, o comportamento dos usuários.
Com informações do PhoneArena